Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis e, quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.
Processo de reprodução sexuada da espirogira:
- Essas saliências crescem e entram em contacto;
- Forma-se um canal (tubo de conjugação), por desagregação da parede no ponto de contacto;
- Num dos filamentos, observa-se a condensação do conteúdo de cada célula, que se desloca pelo tubo de conjugação até à célula do outro filamento, que constitui o gâmeta dador. O conteúdo celular que se mantém imóvel constitui o gâmeta receptor;
- Os conteúdos celulares fundem (fecundação), formando-se um zigoto diplóide em cada célula receptora;
- Os filamentos desagregam-se, após a fecundação;
- Quando as condições se tornam favoráveis ocorre uma meiose no zigoto, formando-se quatro núcleos haplóides;
- Três destes núcleos degeneram, ficando a célula com um único núcleo haplóide;
- A partir desta célula haplóide forma-se, por mitoses sucessivas, um novo filamento de espirogira.
Reflexão: No ciclo haplóide, a meiose ocorre logo a seguir à formação do zigoto diplóide (meiose pós-zigotica). Esta meiose não produz gâmetas, mas sim células haplóides, que se dividem por mitose para dar origem a um organismo pluricelular haplonte. Subsequentemente, este organismo produz gâmetas, não por meiose, mas por mitose.