quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

4. Ciclo de vida haplonte - espirogina



A espirogira é uma alga de água doce.
Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis e, quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.

Processo de reprodução sexuada da espirogira:



- Formam-se saliências nas células de dois filamentos que se encontram próximos;

- Essas saliências crescem e entram em contacto;

- Forma-se um canal (tubo de conjugação), por desagregação da parede no ponto de contacto;

- Num dos filamentos, observa-se a condensação do conteúdo de cada célula, que se desloca pelo tubo de conjugação até à célula do outro filamento, que constitui o gâmeta dador. O conteúdo celular que se mantém imóvel constitui o gâmeta receptor;

- Os conteúdos celulares fundem (fecundação), formando-se um zigoto diplóide em cada célula receptora;

- Os filamentos desagregam-se, após a fecundação;

- Quando as condições se tornam favoráveis ocorre uma meiose no zigoto, formando-se quatro núcleos haplóides;

- Três destes núcleos degeneram, ficando a célula com um único núcleo haplóide;

- A partir desta célula haplóide forma-se, por mitoses sucessivas, um novo filamento de espirogira.


Reflexão: No ciclo haplóide, a meiose ocorre logo a seguir à formação do zigoto diplóide (meiose pós-zigotica). Esta meiose não produz gâmetas, mas sim células haplóides, que se dividem por mitose para dar origem a um organismo pluricelular haplonte. Subsequentemente, este organismo produz gâmetas, não por meiose, mas por mitose.

3.8. Divisões da meiose - Télofase II


Reflexão:


- Os cromossomas atingem os pólos e iniciam a sua desespiralização, tornando-se finos, longos e invisíveis ao microscópio.

- Desorganiza-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as membranas nucleares, formando-se quatro núcleos haplóides (n).

- Caso não tenha ocorrido citocinese na telofase I, o citoplasma divide-se nesta fase, originando quatro células-filhas haplóides.

3.7. Divisões da meiose - Anáfase II


Reflexão:

- Ocorre a divisão do centrómero e dá-se a ascensão polar, isto é, os cromatídeos do mesmo cromossoma separam-se para pólos opostos.

- Os dois conjuntos que se separam são haplóides.

3.6. Divisões da meiose - Métafase II

Reflexão:

- Os cromossomas dispõem-se na placa equatorial, equidistantes dos pólos e sempre presos pelo centrómero às fibras do fuso
acromático
.

3.5. Divisões da meiose - Prófase II



Reflexão:

- Os cromossomas com dois cromatídeos condensam-se.

- O fuso acromático forma-se, após a divisão do centrossoma.

- Os cromossomas dirigem-se para a placa equatorial, presos pelo centrómero às fibras do fuso acromático.

Alimenta a tua curiosidade: Crocodilo


Habitat: terras pantosas associadas aos lagos e rios de águas monas.

Comprimento: até 7 metros.

Velocidade: 15 km/h.

3.4. Divisões da meiose - Telófase I


Reflexão:

- Os cromossomas, após chegarem aos pólos, começam a sua desespiralização, tornando-se finos e longos.

- Desorganiza-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as membranas nucleares, formando-se dois núcleos haplóides(n).

- Em certas células, ocorre citocinese, originando-se, assim, duas células-filhas. Ou iniciam imediatamente a divisão II da meiose, ou iniciam-se após uma interfase curta.

3.3. Divisões da meiose - Anafáse I

Reflexão:


- Os cromossomas homólogos separam-se aleatoriamente (redução cromática) e afastam-se para pólos opostos.

- Ascensão polar devido à retracção das fibras do fuso acromático.

- Cada um dos dois conjuntos cromossómicos que se separam e ascendem aos pólos, para além de serem constituídos por metade do número de cromossomas, possuem informações genéticas diferentes.

- Contribui para a variabilidade genética dos novos núcleos que se irão formar.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

3.2. Divisões da meiose - Metafase I

Relexão:

- Os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se aleatoriamente na placa equatorial, equidistantes dos pólos e presos pelos centrómeros às fibras do fuso acromático.

- São os pontos de quiasma que se localizam no plano equatorial do fuso acromático.

3.1. Divisões da meiose - Prófase I

Refexão:

- É a fase mais longa da meiose.

- No início desta fase, o núcleo aumenta de volume.

- Os cromossomas sofrem uma espiralização, a qual faz com que se tornem mais grossos, curtos e visíveis.

- Os cromossomas homólogos (têm o mesmo tamanho, forma e possuem os mesmos genes que informam para os mesmos caracteres, isto é, são responsáveis pelas mesmas características) emparelham, num processo designado sinápse.

- Estes pares de cromossomas chamam-se díadas cromossómicas ou bivalentes.

- Depois da sinápse, começam a visualizar-se dois cromatídeos em cada cromossoma dos bivalentes.

- Quando os bivalentes apresentam os quatro cromatídeos bem individualizados, este conjunto designa-se tétrada cromatídica.

- Entre os cromatídeos das tétradas cromatídicas ocorrem sobrecruzamentos em vários pontos.

- Os pontos de contacto chamam-se quiasmas ou pontos de quiasma.

- Nos pontos de quiasma pode ocorrer troca de informação genética, isto é, quebras e trocas de segmentos entre cromatídeos de cromossomas homólogos.

- Este fenómeno designa-se sobrecruzamento ou crossing-over.

- No final da prófase I, a membrana nuclear e o nucléolo desorganizam-se progressivamente.

- Nas células animais, os centríolos dividem-se e colocam-se em pólos opostos, a partir dos quais se forma o fuso acromático.

- Finalmente, as díadas cromossómicas deslocam-se para a zona equatorial do fuso.